Como a internet está (literalmente) mudando a estrutura do nosso cérebro

Se você estivesse nos anos 90, esses seriam os programas típicos que passariam na televisão brasileira. De fato, fomos profundamente influenciados pela programação dos canais abertos. Desde os desenhos que assistíamos antes da escola até as novelas exibidas no horário do jantar, os programas de TV eram temas recorrentes em conversas com familiares, amigos e até com o cônjuge.

Contudo, não percebemos que, além do conteúdo transmitido, o meio pelo qual esse conteúdo chega até nós também influencia muito nossa percepção sobre o mundo, nossos relacionamentos e nossas vidas de forma geral.  Naquela época, a televisão era esse meio poderoso. Hoje, a internet a superou, apresentando-se como o principal meio de comunicação. Apesar dos inúmeros benefícios e de revolucionar a comunicação, a internet está modificando profundamente nosso cérebro, especialmente nossa capacidade de foco, tema que será discutido mais adiante.

O meio é a mensagem

O meio de transmissão não só carrega o conteúdo, mas também molda nossa vida. A televisão teve um impacto significativo na comunicação global, alterando padrões sociais e normas culturais. As pessoas passaram a ficar mais tempo dentro de casa, os índices de obesidade cresceram, e novos ídolos e fantasias surgiram. Em outras palavras, o meio de comunicação afeta tanto nossa capacidade cognitiva quanto a forma como pensamos.

Alguns acreditam que as tecnologias criadas ao longo da história são apenas ferramentas que tornam nossas tarefas mais fáceis. Mas, como Nicholas Carr aponta em Geração Superficial:

“No final, acabamos por fingir que a tecnologia em si não importa. ‘É como a usamos que importa’, dizemos para nós mesmos. A implicação reconfortante dessa húbris [arrogância] é que estamos no controle. Mas a tecnologia não é apenas uma ferramenta, inerte até que a peguemos, e inerte de novo quando a deixamos de lado”.

Nicholas Carr, A Geração Superficial.

Nicholas Carr demonstrou que o uso prolongado da internet reestrutura o cérebro de formas específicas, independentemente do conteúdo consumido. E para entender como a internet não é apenas um canal de acesso à informação, mas sim essa força que remodela nosso cérebro e muda a forma como processamos informações, precisamos fazer algumas comparações históricas.

Nietzsche, os livros e o tempo

Em 1844 nascia um cara chamado Friedrich Wilhelm Nietzsche, ou simplesmente Nietzsche. Ele enfrentou graves problemas de saúde desde jovem, incluindo enxaquecas debilitantes, problemas digestivos severos, dores musculares e dificuldades visuais. Essas condições limitavam sua capacidade de ler e escrever, levando-o a buscar alternativas, como, por exemplo, ditar os seus textos para alguém escrever. No entanto, ele adquiriu uma “bola de escrever”, uma máquina de escrever desenvolvida no século XIX.

Essa ferramenta, com 52 teclas, permitiu que Nietzsche continuasse escrevendo por mais tempo, mas também influenciou seu estilo. Amigos notaram que sua escrita se tornara mais breve e concisa, semelhante aquelas mensagens que eram enviadas por telegrafia. Era como se a própria máquina exercesse uma influência em seu estilo. E depois de um tempo, o próprio Nietzsche também se deu conta que sua escrita tinha mudado.

Não só tecnologias como a bola de escrever influenciaram a comunicação, mas também os próprios livros. Antes do formato moderno, os livros eram pergaminhos ou rolos de papiro. Isso mudou com a prensa de Gutenberg, em 1450. Ao transformar a impressão manual em uma indústria mecânica, Gutenberg tornou os livros acessíveis, permitindo a diversificação dos temas e expandindo o alcance do conhecimento.

A democratização dos livros levou à criação de obras de diferentes estilos e qualidades, desde romances de gosto duvidoso até propaganda e pornografia. Com tudo isso, os limites da linguagem se expandiram rapidamente à medida que os escritores, competindo pelos olhos de leitores cada vez mais exigentes ou sofisticados, esforçavam-se para exprimir ideias e emoções com clareza, elegância e originalidade. O meio de informação, isto é, o livro, pela qual essa informação é transmitida, intensificou e refinou a experiência das pessoas.

Outra invenção que transformou nossa percepção, agora a respeito do tempo, foi o relógio. O relógio mudou nossa linguagem indiretamente, criando novas metáforas para descrever os fenômenos naturais. Durante grande parte da história, o tempo era percebido como um fluxo contínuo e cíclico, influenciado pelas estações, pela passagem do sol e pelos ritmos agrários.  No entanto, os monges medievais, que precisavam medir o tempo para suas atividades diárias, desenvolveram os primeiros relógios.

Foi nos monastérios que os primeiros relógios mecânicos foram montados, e foram os sinos das torres das igrejas que soaram pela primeira vez as horas pelas quais as pessoas começaram a parcelar suas vidas. Esse desejo de uma marcação de tempo acurada se espalhou para fora do monastério e mudou a maneira como as pessoas passavam o seu dia. Uma vez que o relógio tenha redefinido o tempo como uma série de unidades de igual duração, nossas mentes começaram a enfatizar o trabalho mental da divisão e mensuração, estimulando um pensamento mais analítico. Como Nicholas Carr explica:

“Começamos a ver, em todas as coisas e em todos os fenômenos, as partes que compõem o todo, e então começamos a ver as partes das quais as partes são feitas. Nosso pensamento tornou-se aristotélico em sua ênfase em discernir padrões abstratos por detrás das superfícies visíveis do mundo material.”

Nicholas Carr, A Geração Superficial.

Mais uma vez, o meio de transmissão influenciou a forma como consumimos seu conteúdo.

Toda tecnologia é uma expressão da vontade humana. Através dessas ferramentas, procuramos expandir o nosso poder e controle sobre as circunstâncias — sobre a natureza, sobre o tempo e a distância e sobre os outros. As tecnologias intelectuais, quando se tornam de uso popular, muitas vezes promovem novos modos de pensar e estendem para a população geral modos estabelecidos de pensamento que estiveram restritos a um pequeno grupo de elite. E isso não foi diferente com o surgimento da internet.

A internet e como ela está nos mudando

Voltando há algumas décadas, por volta de 1960, os EUA criaram a Arpanet para conectar instalações militares junto do Pentágono. Essa rede deu origem à internet, que permitia a troca de informações entre computadores. A primeira mensagem transmitida foi a de uma frase: “log win”, entre duas universidades americanas.

Mas no meio da transmissão, ocorreu uma pane no computador devido ao processamento e só foram enviadas as duas primeiras letras. Em 1989, o cientista britânico Tim Berners-Lee criou a World Wide Web (WWW), que permitia agora o compartilhamento de vídeos, imagens e links. A internet deixou de ser restrita a militares e universidades e, em 1992, começou a ser usada nos lares, transformando a comunicação e mudando significativamente a forma como pensamos e interagimos.

A prensa tipográfica foi revolucionária, mas a mudança para a internet foi ainda mais. Ela tornou-se essencial para o trabalho, para os relacionamentos e para a vida social. Com a proposta de facilitar a comunicação entre bases militares, ela se tornou um facilitador em praticamente todas as áreas da nossa vida. O que começou com e-mails e textos, hoje temos pesquisas, comércios e entretenimento 24 horas. Como qualquer um pode alimentar a rede, os critérios não são rigorosos, basta ter sobre o que falar e começar a postar textos em algum blog ou enviar vídeos em alguma plataforma. No entanto, como Nicolas Carr escreve no livro:

“O computador, comecei a sentir, era mais do que apenas uma ferramenta que fazia o que eu lhe dizia para fazer. Era uma máquina, que, de um jeito sutil, mas incontestável, exercia uma influência sobre mim. Quanto mais eu o usava, mais alterava o modo como eu trabalhava.”

Nicholas Carr, A Geração Superficial.

A internet visa a agilidade e a facilidade para transmitir e encontrar conteúdo. Ela funciona essencialmente por meio de hiperlinks — palavras ou imagens clicáveis que direcionam o usuário a novos endereços com informações adicionais. Esse mecanismo, no entanto, prejudica nossa capacidade de atenção. Em vez de nos aprofundarmos em um conteúdo por períodos prolongados, como ao ler um livro ou assistir a um filme, nossa navegação online consiste em escanear rapidamente páginas, saltando de um link, postagem, site ou vídeo para outro.

O movimento dos olhos, que tradicionalmente segue da esquerda para a direita e de cima para baixo ao lermos alguma coisa, agora se concentra em pontos específicos do texto para capturar palavras-chave, formando um mosaico de informações fragmentadas.

Cada vez que mudamos abruptamente de um conteúdo para outro, quando, por exemplo, estamos tentando escrever um relatório e pulamos para um vídeo no Youtube, com a temática totalmente diferente da tarefa que estávamos fazendo, nosso cérebro é repetidamente forçado a interromper seus processos cognitivos e redistribuir seus recursos limitados para a nova tarefa, o que prejudica a consolidação de novas memórias, que será discutida mais para frente.

Além disso, a internet promove um ambiente de multitarefas: estamos a um clique de e-mails, redes sociais, séries, filmes e sites favoritos, enquanto notificações constantes — pop-ups ou alertas no celular — sobrecarregam nosso cérebro, reduzindo a eficiência cognitiva. Esse cenário torna mais difícil focar em uma única tarefa por longos períodos.

Em 2009, um estudo da Universidade de Stanford revelou que o ambiente multitarefa online influencia até nossas vidas fora da internet. Pessoas habituadas à multitarefa digital são mais facilmente distraídas por estímulos irrelevantes, como ruídos de ventiladores, sons de pássaros ou barulhos da rua. Além disso, têm menor controle sobre a memória e dificuldade em manter a concentração em tarefas específicas.

Essas funções mentais prejudicadas — essenciais para compreender narrativas extensas ou argumentos elaborados — são as mesmas que usamos para refletir sobre experiências ou sobre qualquer fenômeno. Multitarefas não aumentam a capacidade de absorver informações rapidamente; pelo contrário, alternar entre tarefas incrementa a carga cognitiva, atrapalha o raciocínio e aumenta a chance de ignorar ou interpretar mal informações importantes. Isso ocorre porque o cérebro leva tempo para mudar de meta, lembrar as regras da nova tarefa e bloquear a interferência cognitiva da atividade anterior.

Para deixar mais claro todo esse trabalho cognitivo extenuante que as multitarefas e a troca de conteúdo rápida provocam, precisamos entender que a profundidade da nossa inteligência está diretamente ligada à capacidade de transferir informações da memória de trabalho para a memória de longo prazo. A memória de trabalho, que armazena informações temporárias, depende da atenção para enviar dados à memória de longo prazo. O que determina o que será lembrado é nossa atenção.

Quanto mais estivermos prestando atenção a algo, mais aguçada será a memória. Claro que existem outros fatores envolvidos, mas o foco aqui é a atenção. Sem atenção, as informações duram apenas alguns segundos, enquanto os neurônios mantiverem sua carga elétrica. O fluxo intenso de mensagens e informações na internet sobrecarrega essa memória, dificultando o foco em uma única tarefa.

A dificuldade de concentração, mesmo longe do computador, é explicada pela neuroplasticidade — a capacidade do cérebro de se adaptar a mudanças. O cérebro muda, física e cognitivamente, pelo modo como nos adaptamos às circunstâncias, pelo modo como aprendemos novos fatos e pelo modo como desenvolvemos novas habilidades.

Por exemplo, nos anos 1990, pesquisadores britânicos descobriram que o hipocampo posterior de taxistas, responsável pela percepção espacial e pela memória, era significativamente maior devido à prática constante de navegação pelas ruas da Inglaterra sem uso de mapas ou de GPS. Os taxistas, durante horas dos seus dias, treinavam sua percepção visual e sua memória para se adaptar e se encontrar pelas ruas, o que consequentemente mudou as redes neurais do cérebro. De modo semelhante, quanto mais usamos a internet, mais treinamos nosso cérebro para ser distraído — para processar a informação muito rapidamente e muito eficientemente, mas sem atenção continuada.

Quanto mais você faz multitarefas e troca de conteúdo abruptamente, menos deliberativo você se torna; e menos capaz de pensar e de raciocinar sobre um problema. Você se torna mais propenso a confiar em ideias e soluções convencionais em vez de desafiá-las com linhas originais de pensamento. Você se torna o famoso leitor de manchetes, acreditando que absorveu o tema suficientemente só por ter lido o título. Como escreveu Nicholas Carr:

“Dezenas de estudos de psicólogos, neurobiólogos, educadores e web designers apontam para a mesma conclusão: quando estamos online, entramos em um ambiente que promove leitura superficial, pensamento apressado e distraído e aprendizado superficial. É possível pensar profundamente enquanto navega na Net, assim como é possível pensar superficialmente enquanto lê um livro, mas esse não é o tipo de pensamento que a tecnologia encoraja e recompensa.”

Nicholas Carr, Geração Superficial.

Antes da internet, a maioria das pessoas obtinha informações lendo livros, assistindo palestras, conversando ou refletindo. Isso fortaleceu nossos processos de pensamento linear, ou seja, nossa capacidade de pensar sequencial e logicamente, de seguir longas narrativas e argumentos e de conectar ideias díspares em um todo coerente. Hoje, nossas mentes refletem o hábito de navegação online: pensamentos emergem em fragmentos rápidos e desconexos, em vez de argumentos ou narrativas coerentes e extensas.

Essa pode ser a explicação do porquê muitas vezes não conseguimos nos concentrar em uma única tarefa por um período de tempo mais prolongado. Não conseguimos mais almoçar sem assistir vídeos; ler um livro sem olhar as notificações; ir para a cama sem checar o celular. Dostoiévski, em seu livro, Recordação da Casa dos Mortos, escrito há mais de 150 anos, nos apresentou uma poderosa definição sobre o ser humano:

“Um ser que se habitua a tudo é, segundo o creio, a melhor definição que se possa dar do homem.”

Dostoiévski, Recordação da Casa do Mortos.

É claro que não vamos deixar de usar a internet ou mesmo voltar para a idade da pedra, e nem estou dizendo para pararmos de usar. Óbvio que não. A internet transformou o mundo da pior e da melhor maneira possível. Querendo ou não, somos cobaias involuntárias submetidas a um experimento chamado internet que será melhor compreendido daqui a décadas.

Nós somos os ratos de laboratório dos homens do futuro. Não estou dizendo que a internet foi arquitetada ou faz parte de uma teoria da conspiração, estou dizendo apenas isso, que seus impactos só serão melhor compreendidos no futuro. Todas as tecnologias carregam consigo transformações que independem da nossa vontade, mas isso não significa que não podemos estar cientes de suas influências para então conseguir minimizar seus impactos. Para isso, é essencial recuperar o foco e redefinir nossos circuitos neurais, promovendo um aprendizado mais linear e profundo.

O que podemos fazer?

O filósofo e teólogo francês Sertillanges, famoso pelo seu livro Vida Intelectual, nos dá o caminho para resgatar a maneira de aprender e trabalhar profundamente, bem como a maneira de manter o silêncio interior.

“Os vaivéns nunca se levam a bons resultados. O viajante que se desloca às apalpadelas e opta por várias estradas fica estafado, perde o ânimo e não progride. Pelo contrário, prosseguir continuamente por um caminho e alternar retomadas enérgicas com descansos oportunos, é a maneira de prosseguir com rendimento máximo e conservar o pensamento com frescor”.

Sertillanges, Vida Intelectual.

Cada sessão de trabalho profundo deve ser dedicada a uma única tarefa, como uma forma de reduzir o impacto da carga cognitiva ocasionada pela multitarefa, além de que essa tarefa deve contribuir de alguma forma para um objetivo ambicioso e abrangente. A meta deve ser elevada, porém alcançável, pois dessa forma acharemos muito mais fácil manter um estado de foco ao sabermos que estamos fazendo algo realizável.

Para isso é útil começar pequeno, pois nossa capacidade de trabalho profundo depende da nossa capacidade de foco, de atenção. E nossa atenção se desenvolve com o hábito, e isso é semelhante a um músculo. Assim como não seria sensato tentar levantar 50 quilos no nosso primeiro dia fazendo supino na academia, da mesma forma precisamos desenvolver nossa capacidade de foco sem distrações. Sessões de trabalho profundo de meros 10 a 15 minutos são suficientes para começarmos, e sessões tão pequenas quanto essas, desde que realizadas diariamente, serão suficientes para estabelecer o trabalho profundo como um padrão de comportamento e então estaremos formando um hábito.

No momento do trabalho, Sertillanges nos aconselha a recusar qualquer interrupção injustificada, pois assim as chances de nos desconcentrarmos diminuem. Qualquer assunto que possa ser deixado de lado no momento, deixe-o de lado e se concentre na tarefa que estiver fazendo.

Só que mesmo assim ainda podemos começar a procrastinar ou negligenciar as tarefas. No entanto o segredo para suprimir essa desistência inicial é a obstinação. Quando percebermos a primeira sensação de incômodo, quando sentirmos vontade de fazer outra coisa para escapar daquilo que precisamos fazer, não devemos dar ouvidos. É preciso, realmente, forçar a atenção nos momentos iniciais à esse impulso de querer se desprender da tarefa. No início da formação de um hábito, tudo parece ser mais interessante. A atenção se desvia facilmente, mas se conseguirmos vencer essas falsas impressões de urgência que irrompem de nós, o maquinismo do hábito começa a funcionar.

De fato, um trabalho pela metade, é um descanso pela metade, pois não beneficia nem o trabalho nem o descanso. No fim do dia, a sensação é de estarmos cansados sem termos feito nada. Mas isso acontece devido à intensa carga cognitiva ocasionada pela desatenção e pela falta de trabalho profundo. Quando estamos trabalhando profundamente, o cansaço é saudável, você sente algum conforto em parar para recuperar as energias. Quando o cansaço é letárgico, a sensação é de termos feito tudo sem termos feito nada.

Por fim, precisamos aprender a nos sentir confortáveis estando entediados. O tédio sempre foi um estado irritante do qual as pessoas fogem reflexivamente. E hoje podemos fugir de qualquer indício de tédio com notável facilidade. Basta pegarmos o celular e começar a arrastar o dedo para cima da tela. Mas nossa fuga constante do tédio tem um custo, pois quanto mais preenchemos os espaços vazios de nossas vidas com distrações estimulantes, mais nos tornamos dependentes delas e mais enfraquecidas nossas capacidades criativas se tornam, pois é no ócio, na contemplação, que a criatividade se aflora.

E se você está pensando que eu fiz o roteiro desse vídeo ininterruptamente, sem me desfocar e sem olhar alguns comentários dos vídeos anteriores? Não, confesso, é difícil para mim também. Mas ao maximizar a intensidade do nosso foco quando trabalhamos, veremos nossa produtividade aumentar mesmo quando trabalhamos menos horas. Mas sim, vai ter momentos em que todo o nosso esforço para se concentrar não será suficiente. Se a fadiga for muito grande, uma pausa não prejudica no processo.

A irritação pelo fato de não conseguir se concentrar e prestar atenção não ajudaria em nada. Mas, após um intervalo, uma boa respirada e um cafezinho, tente retomar a atividade obstinadamente. As primeiras barreiras atravessadas sempre nos ajudam a vencer outras.

“É admirável estar-se entregue por completo ao que se está fazendo, tal e qual Deus, que não se separa de sua obra, pois caso a atividade não valha a pessoa, melhor seria não se investir pessoalmente nela.”

Sertillanges, Vida Intelectual.

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